terça-feira, 30 de março de 2010

Taxi!


Dei-me ao luxo de um taxi. Do contrário andaria bastante com uma mochila e um violão às costas. Já entrei dizendo que não tinha dinheiro. O motorista, sabe-se lá porque, simpatizou. Principalmente quando pedi que passassemos por um caixa eletrônico, e que sugerisse o melhor caminho. Do que, ao dizer, concordei: excelente. Ele gabou-se e fez-se serelepe com sinais e algumas regras de trânsito. Saiu esquisito do posto onde paramos, e avançou sobre o cruzamento subsequente... Seguiu em frente, quando era o caso de virar, ainda que para mais longe do destino por conta da orientação das mãos. Prestimoso, poupou a volta cruzando a avenida, logo depois de um ônibus que seguia no sentido oposto... Atravessando a rua, para onde íamos clandestinos, o casal. Que assustou-se, e chegou a xingar baixinho, mas saiu ileso de nossa pressa e nossos desvarios. Ele então bateu com o cotovelo no meu, sem largar o volante, e sussurou algo. Riu de nervoso, tentou retratar-se em palvras, sem muito sucesso. Chegamos mais cedo, deveras. Ele desprezou os centavos que dei para alcançar a marcação precisa do taxímetro. E inocentou-se assim.

4 comentários:

  1. Pelo visto a pressa é uma constante. To no idem, ibidem!

    Ps: mó merda pra comentar aqui pelo celular

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  2. A pressa é dele, de sempre. Qualquer dia escreve, especialmente, sobre seu amor às pessoas que andam devagar pelas ruas. Por mim, inclusive...

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  3. Escreve também sobre as motivações quase ignoradas que o levaram a abrir seu blog com uma foto pseudobaitola estilo não-sou-mais-adolescente-mas-adorava-sê-lo. Fiquei mesmo curioso.

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  4. HAHAHAHAHAHHA(acima)mt xovem

    maldita aceleração da velocidade do tempo...

    prisss

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